A Polícia Civil do Paraná confirmou que já recebeu o laudo da Polícia Rodoviária Federal sobre o engavetamento na BR 277, na região de Balsa Nova, em São Luiz do Purunã, no dia 2 de setembro.

Segundo o delegado da Delegacia de Campo Largo, Ademair da Cruz Braga, ainda não foi possível fazer uma análise sobre o relatório, mas até o fim desta semana a polícia deve ter uma posição. Por enquanto a tese da causa do acidente é de um conjunto de fatores, como aponta o laudo da PRF.

O laudo da Polícia Rodoviária Federal aponta que o “intenso nevoeiro” foi o principal motivo que causou o engavetamento. O policial rodoviário federal, Maciel Junior, reforça que o laudo também aponta que a reação tardia ou ineficiente dos condutores contribuiu para o acidente.

O documento contabilizou 94 pessoas envolvidas, sendo 5 vítimas mortas em 3 veículos de passeio e 12 vítimas com lesões leves ou graves. Maciel explica que a PRF avalia que a diferença de massa entre os veículos que bateram foi um fator agravante para as lesões. Isso porque, segundo o laudo, todas as pessoas que morreram estavam dentro de veículos de passeio que ficaram prensados entre dois veículos de carga.

A Polícia Rodovia Federal entendeu que havia na pista placas de sinalização de advertência quanto à possibilidade de neblina dois quilômetros antes do acidente.

Segundo a PRF, as placas sinalizavam ainda a necessidade de redução da velocidade em caso de neblina e que, além disso, havia a orientação de não estacionar no acostamento nesses casos. Além disso, também havia sinalização indicando a velocidade máxima de 80 km/h no local.

Considerando esses fatores identificados, o policial avalia que os agravamentos poderiam ser menores se alguns motoristas tivessem tomado algumas medidas de prevenção. Dentre elas: reduzir a velocidade sob neblina e não parar no acostamento.

Além da análise da Polícia Civil, o laudo também deve ser utilizado na resolução de seguros automotivos.