Em 2023, o Paraná teve um crescimento de 7,8% da atividade econômica – o maior de todo o Brasil, segundo o Índice de Atividade Econômica Regional (IBCR), disponibilizados nesta quinta-feira (22) pelo Banco Central, e coletados pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes).

Na agropecuária, por exemplo, houve aumento de 36% na produção de cereais, leguminosas e oleaginosas em comparação a 2022, o que representa um salto de 33,3 milhões para 45,4 milhões de toneladas colhidas, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Mas, há uma estimativa de safra menor para este ano. A previsão do Departamento de Economia Rural (Deral) é de 22,1 milhões de toneladas, 15% a menos que as 25,5 milhões de toneladas estimados na primeira projeção de plantio, feita em agosto de 2023.

Segundo Lucas Dezordi – economista e professor do curso “Mercado Financeiro e de Investimentos no Brasil” da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), o desenvolvimento de outros setores deve compensar uma possível perda, em um consolidado da atividade em 2024.

Marcos José Valle, economista e professor da Uninter, lembra que além da agropecuária o setor da indústria e serviços contribuem para o desenvolvimento do Paraná.

Para Marcos Valle, todos os setores estão interligados. A indústria de transformação está diretamente conectada com o agronegócio e à possibilidade de investimentos.

Lucas Dezordi chama a atenção também para a pauta de exportação.