O Paraná registrou ao menos seis casos de explosão em caixas eletrônicos entre janeiro e junho desse ano, segundo levantamento do Sindicato dos Vigilantes de Curitiba. No ano passado foram 18 casos no total.

Criminosos costumam buscar agência bancárias, preferencialmente de madrugada, na tentativa de levar alguma quantia em dinheiro. Para isso, utilizam artefatos explosivos para acessar os caixas eletrônicos e cofres.

Os dados do Sindicato indicam queda no número dessas ocorrências, mas as agências ainda não estão livres desse tipo de ataque. Na madrugada desta segunda-feira (11), criminosos estouraram um caixa eletrônico dentro de uma agência bancária da Caixa Econômica Federal em Mandirituba, na Região Metropolitana de Curitiba. Equipes de perícia da Polícia Federal estiveram no local e informaram que nenhum dinheiro foi levado.

O presidente da Federação Paranaense de Vigilantes, João Soares, explica que as explosões ainda são um dos crimes mais comuns em agências bancárias no Estado.

Um dos fatores que está contribuindo para a redução nas ocorrências é a diminuição na quantidade de agências nos municípios do Paraná.

O presidente explica que, há pouco tempo, o Paraná chegou a registrar de cinco a seis explosões em caixas eletrônicos por semana.

Essa redução no número também acontece pela mudança de hábito da população, que está cada vez mais acostumada à digitalização. Um dos métodos mais comuns para transações é o PIX.

Outro tipo de crime comum é o assalto. De acordo com os dados, foram nove casos de assaltos em 2023, contra 10 no ano passado. Há investidas criminosas que passaram a ser chamadas de “novo cangaço”. Nesse tipo de crime, indivíduos costumam sitiar a cidade e usar pessoas como reféns para chegar a bancos e locais com cofres.

Outros crimes também são monitorados pelo Sindicato de Vigilância do Paraná, porém são menos comuns. Um deles é a chamada saidinha de banco, que é quando criminosos observam e aguardam a saída da pessoa de dentro de uma agência para praticar o roubo. Foram dois casos registrados nesse ano até junho.