O encontro ocorreu após um mês da finalização da venda das ações da Companhia Paranaense de Energia Elétrica (Copel) na B3, Bolsa de Valores de São Paulo, no dia 14 de agosto. A data marcou a transformação da empresa pública em corporação e arrecadou cerca de R$ 3,2 bilhões para os cofres públicos.

No entanto, a cifra bilionária obtido com a comercialização das ações da Copel não pode ser usado para cobrir gastos do governo do Estado e a população poderá acompanhar pela internet a aplicação desses recursos, como explicou em entrevista à rádio CBN Curitiba o secretário de Planejamento do Paraná, Guto Silva.

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Durante o encontro entre o presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE) e uma equipe da Secretaria de Planejamento, foi definido previamente quais áreas serão contempladas com investimentos.

Então maior empresa pública do estado, Copel foi transformada em corporação e teve ações vendidas na Bolsa de Valores de São Paulo, a B3. Foto: Reprodução.

O governo do Estado vai criar grupo de trabalho para tratar exclusivamente do emprego desses recursos. A equipe será formada por integrantes das Secretárias do Planejamento, Fazenda e Casa Civil para acompanhar o fluxo orçamentário. Tudo isso será feito com o acompanhamento do Tribunal de Contas do Estado.

Guto Silva falou que o destino dos recursos da Copel serão detalhados e terão uma marcação especial no Plano Plurianual (PPA) que será votado, no início de outubro, na Assembleia Legislativa do Paraná.

Foto: Copel.

Todo os projetos e obras que serão executados com os recursos do leilão da Copel devem ocorrer ao longo de aproximadamente cinco de anos.

O Tribunal de Contas do Estado também criará um painel para acompanhar o destino do dinheiro obtido com a venda das ações da Copel.

O Governo do Estado publicou nesta quinta-feira (14) um decreto que institui um grupo de trabalho para acompanhar e consolidar as informações referentes à execução financeira e física dos projetos que integram o plano de investimentos do Poder Executivo viabilizado pela alienação da participação acionária na Copel.

Ele será composto por representantes indicados pela Casa Civil, Secretaria de Estado do Planejamento e Secretaria de Estado da Fazenda, sob coordenação da Casa Civil. O colegiado será responsável por gerenciar os recursos disponíveis para novos investimentos, coordenar os projetos que receberão as fatias desse orçamento e dar publicidade às informações referentes à execução dos projetos em painel online.