O governador Ratinho Junior, na entrevista durante o CBN Paraná desta quinta-feira (14), comentou sobre a transformação da Copel em corporação. Ele afirmou que as mudanças na empresa foram validadas por cerca de 60% dos funcionários. No dia 10 de julho, a empresa divulgou uma nota ao mercado comentando que a adoção do novo modelo foi aprovada em Assembleia Geral Extraordinária.

A informação foi contestada pelo Sindicato dos Engenheiros do Paraná (Senge), que enviou uma nota para a CBN Curitiba.

Confira:

O governador alega que a privatização da Copel permitirá que a empresa se livre de influências políticas e apadrinhamentos. No entanto, isso revela uma incoerência evidente quando observamos a forma como a privatização está sendo conduzida.

Entre as principais inverdades apresentadas pelo governador está a afirmação de que a venda da empresa foi aprovada em assembleia e que os funcionários da Copel foram consultados e que mais de 60% votaram favoravelmente à privatização. É importante esclarecer que os empregados NÃO foram consultados em nenhum momento sobre essa transformação. Esse processo ocorre de maneira autoritária, irresponsável e irregular.

É importante destacar que a Copel, como uma empresa pública, já desempenha uma  agilidade notável e um serviço de qualidade com valor justo, sendo uma das primeiras a oferecer uma das tarifas mais baixas do mercado, com um consumo acima de 400 mil unidades consumidoras”.

Acompanhe a entrevista na íntegra clicando aqui.

O governo do Estado se manifestou à CBN Curitiba: “Os funcionários da COPEL aprovaram, com 64% dos votos, em Assembleia realizada no início do ano – já com o processo de transformação da empresa em corporação em andamento – o acordo coletivo de trabalho que regulará as relações entre a companhia e seus funcionários nos próximos anos.”