Cerca de 259 mil motoristas com Carteira de Habilitação Nacional (CNH) das categorias C, D e E, como condutores de vans, ônibus, caminhões e carretas, ainda não fizeram o exame toxicológico no estado. Segundo dados divulgados pela Associação Brasileira de Toxicologia (Abtox), aproximadamente 111 mil motoristas profissionais do Paraná compareceram em um dos laboratórios credenciados para fazer os testes.

Em Curitiba, o preço médio para fazer o exame fica entre R$ 140 e R$220. Já quem não fez o exame vai pagar multa de R$ 1.467,35 e ainda acumula sete pontos na CNH, pois a infração é considerada gravíssima. Em caso de reincidência do flagrante do exame toxicológico vencido, dentro do período de um ano, o valor da multa dobra e o motorista deve pagar R$ 2.934,70, além da suspensão do direito de dirigir por 3 meses.

O limite para fazer o exame era dia 28 de dezembro de 2023. A data foi estipulada pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran) após a publicação de uma lei que suspendeu a prorrogação da fiscalização referente ao exame, prevista para iniciar somente em 1º de julho de 2025. Segundo o Código de Trânsito Brasileiro, os condutores que não estiverem com os exames em dia têm uma tolerância de até 30 dias após o prazo estabelecido para regularizar a situação e evitar multas. Ou seja, a partir de 28 de janeiro de 2024, os motoristas que não tiverem realizado o exame toxicológico periódico podem ser multados.


SAIBA MAIS:


Os motoristas que têm a Carteira Digital de Trânsito (CDT) podem verificar se o exame está vencido diretamente no aplicativo. Outro detalhe ao qual os motoristas devem ficar atentos é em relação à “multa de balcão”, pois mesmo que o condutor não seja abordado, no momento da renovação, essa informação será verifica e a multa aplicada.

O exame toxicológico periódico deve ser realizado a cada dois anos e meio, independentemente da data de validade da Carteira de Habilitação, como explicou o especialista em Trânsito, Celso Mariano.

O teste de larga janela de detecção é um exame rápido, não invasivo e indolor, capaz de apontar se houve consumo de drogas em um período de 90 a 180 dias anteriores à coleta. A análise é feita por meio de amostras de cabelo, pelo ou unha.