Mais de 790 incidentes com águas-vivas e caravelas foram registrados desde o início da temporada de verão no litoral do estado. O balanço, divulgado pelo Corpo de Bombeiros no Paraná, leva em consideração o período entre 16 de dezembro a 1º de janeiro.
Segundo a capitã do Corpo de Bombeiros, Débora Kolossoskei, os acidentes acontecem por conta da liberação de toxinas nocivas para a pele de quem esbarra em um desses animais. Para prevenir o contato ao caminhar na areia, é sempre bom usar chinelos e sempre se informar com os guarda-vidas antes de entrar no mar. No caso de acidente, a recomendação é que o banhista procure o atendimento de um guarda-vida.
A capitã alerta ainda que a água doce não deve ser usada para lavar a queimadura. A lesão pode durar de 30 minutos até 24 horas, dependendo da quantidade de toxina liberada e da área atingida. Tocar na lesão com a própria mão pode piorar a situação do ferimento.