O Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR) decidiu soltar Onildo Chaves Cordova II, acusado de mandar matar um empresário que investigava fraudes em postos de combustíveis em Curitiba. Em 2017, Fabrizzio Machado da Silva foi morto a tiros na frente de casa. Ele era presidente da Associação Brasileira de Combate a Fraudes de Combustíveis (ABCFC).

O acusado havia sido preso no final de janeiro, quando o julgamento dele tinha sido iniciado, mas suspenso. Na época, o júri popular havia sido desmarcado após a defesa deixar a sessão. Em 16 de fevereiro, a Justiça havia determinado uma nova data para o júri, marcado para 28 de fevereiro.

O Ministério Público do Paraná (MPPR) indicou, na denúncia, que Fabrizzio apurava possíveis fraudes em postos de combustíveis, e que a investigação da Polícia Civil apontou relação do crime com a atuação da vítima. O acusado teria planejado o crime e pago R$ 20 mil reais pela execução.


SAIBA MAIS:


O MPPR apontou que Onildo seria o mandante, que buscou outros três homens que participaram do assassinato. Os outros envolvidos já foram condenados. O julgamento irá ouvir duas testemunhas de acusação e quatro de defesa.

Depois do assassinato, a Polícia Civil prendeu seis pessoas e fechou nove postos de combustíveis em Curitiba e na região metropolitana por fraudes. Um dos estabelecimentos pertencia ao acusado.

O assistente de acusação da família de Fabrizzio, Luis Roberto Zagonel, disse que recebeu com tranquilidade a decisão que resultou na liberdade provisória a Onildo.