O Júri Popular do empresário Onildo Chaves de Cordova II vai ser realizado no dia 30 de janeiro, no Tribunal do Júri de Curitiba. Ele é acusado de mandar matar o fiscal Fabrizzio Machado da Silva. A vítima era presidente da Associação Brasileira de Combate a Fraudes de Combustíveis (ABCFC). Onildo era empresário do setor de combustíveis na capital paranaense e responde em liberdade pelo crime após conseguir um recurso no Supremo Tribunal Federal (STF) em 2022.
O caso aconteceu em março de 2017. Na denúncia, o Ministério Público do Paraná (MPPR) detalha que Fabrizzio teria sido morto como vingança a uma operação de combate a fraudes em postos de combustíveis de Curitiba no qual Onildo seria proprietário de um dos locais. O suspeito teria planejado o crime e pago R$20 mil reais pela execução. Seria ele o mandante, que buscou outros três homens que participaram do assassinato. Os outros envolvidos já foram condenados.
Segundo o advogado, Luis Roberto Zagonel, representante da assistência de acusação da família da vítima, a busca é por justiça.
O advogado Adriano Bretas disse que a defesa recebeu com tranquilidade a definição da data do julgamento e considera que Onildo é inocente.
Depois da morte de Fabrizzio, em 2017, a Polícia Civil deflagrou uma operação que prendeu seis pessoas e fechou nove postos de combustíveis em Curitiba e na região metropolitana. Um dos postoS alvos dessa operação pertence a Onildo Chaves de Cordova II.
Reportagem de Marinna Prota e Felipe Harmata