O Tribunal do Júri de Curitiba absolveu o empresário que teria mandado matar um advogado e o segurança dele em Curitiba, em junho de 2020. O caso ficou conhecido como “crime das esmeraldas”. Os jurados entenderam, porém, que os irmãos Ilson Bueno de Souza Junior e André Bueno de Souza, que atiraram nas vítimas, foram culpados por homicídio qualificado e simples. A pena de André foi de 32 anos de prisão, e Ilson a 11 anos de prisão.

Em nota, a defesa dos réus disse que deve conseguir um alvará de soltura nas próximas semanas para Ilson e que vai recorrer da decisão sobre a pena de André. Já a defesa de Bruno disse estar satisfeita com absolvição.

O Crime

O crime aconteceu em 2020. Na época, o empresário Bruno Ramos Caetano foi suspeito de ter contratado três pessoas para matar o advogado Igor Kalluf e o segurança dele, Henrique Mendes Neto, na capital paranaense. Tudo aconteceu em um posto de combustíveis no bairro Batel.

Na ocasião, câmeras de segurança filmaram toda a ação. O motivo do crime teria sido uma cobrança por parte do advogado, que tentava obter um valor de R$ 500 mil em pedras preciosas do empresário, em um suposto caso de extorsão.

Segundo a investigação da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa da Polícia Civil, Bruno teria ordenado a morte do advogado e do segurança dele.

Dos três atiradores, dois foram presos preventivamente e um terceiro não chegou a ser identificado. O empresário estava em liberdade com monitoramento eletrônico.

Na denúncia, o Ministério Público entendeu que se tratava de um duplo homicídio.