Jorge José da Rocha Guaranho, ex-policial penal acusado de homicídio qualificado pela morte do guarda municipal e tesoureiro do PT Marcelo Arruda, cumpre prisão domiciliar desde esta sexta-feira (13), em Curitiba. O crime aconteceu em julho de 2022, quando Arruda comemorava seu aniversário de 50 anos em uma festa com o tema do Partido dos Trabalhadores. Guaranho ficará em prisão domiciliar com monitoramento eletrônico até a realização do julgamento, previsto para o mês de fevereiro de 2025.
Nesta semana, a Justiça concedeu habeas corpus ao acusado para poder realizar o tratamento de saúde necessário.
Por meio de nota, o advogado de defesa de Guaranho, Samir Mattar Assad, reforçou que a concessão da prisão domiciliar foi determinada com base em razões humanitárias. “Em razão de sua condição de saúde gravemente debilitada, foi reconhecido que o cliente encontra-se, atualmente, “prisioneiro de si mesmo”. Com uma bala alojada no crânio, graves sequelas na mandíbula – fixada por um fio – e dependente de um andador para locomoção, Guaranho não apresenta qualquer risco à ordem pública ou à segurança da sociedade”.