O cardiologista e professor da Escola de Medicina da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR), José Rocha Faria Neto, enfatizou que os ensinamentos sobre riscos e prevenção de doenças cardíacas devem ser passados ainda na infância.

Anualmente, o dia 29 de setembro é marcado pelo Dia Mundial do Coração. A data tem como principal objetivo demonstrar a importância dos cuidados com a saúde do coração para uma vida melhor.

O cardiologista explicou que tudo é baseado na prevenção, com cuidados que podem evitar danos irreversíveis.

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As doenças cardiovasculares têm a sua incidência aumentada com o passar dos anos, em pessoas com idade mais avançada, mas podem ser diagnosticadas em pessoas jovens.

José Rocha Faria Neto explicou que quando se faz uma comparação de gênero sobre a incidência de doenças cardiovasculares, as mulheres estão mais protegidas até entrarem na menopausa, mas essa proteção vai diminuindo e some entre 10 a 15 anos após o período do climatério.

Os principais fatores de risco para eventos cardiovasculares são hipertensão, diabetes, níveis elevados de gordura no sangue, histórico familiar, estresse, tabagismo, obesidade, sedentarismo e doenças da tireoide.

Sedentarismo é um dos principais fatores de risco para eventos cardiovasculares. Foto: José Fernando Ogura /AEN

O uso de drogas, como a cocaína, também pode levar ao infarto agudo do miocárdio.

É importante que as pessoas mantenham hábitos saudáveis de alimentação e a prática de atividades físicas. Fugir do sedentarismo e da obesidade é um jeito de não sobrecarregar o órgão. Também é necessário controlar os níveis de colesterol e manter sempre em dia os cuidados com a saúde.