O cardiologista e professor da Escola de Medicina da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR), José Rocha Faria Neto, enfatizou que os ensinamentos sobre riscos e prevenção de doenças cardíacas devem ser passados ainda na infância.
Anualmente, o dia 29 de setembro é marcado pelo Dia Mundial do Coração. A data tem como principal objetivo demonstrar a importância dos cuidados com a saúde do coração para uma vida melhor.
O cardiologista explicou que tudo é baseado na prevenção, com cuidados que podem evitar danos irreversíveis.
SAIBA MAIS:
• Má alimentação e obesidade são fatores de risco para câncer de intestino; saiba como prevenir
• Paraná é líder na doação de órgãos, mas recusa ainda é um desafio, alertam campanhas
• Pelo menos mil pessoas devem receber o diagnóstico de câncer de pâncreas no Paraná em 2023
As doenças cardiovasculares têm a sua incidência aumentada com o passar dos anos, em pessoas com idade mais avançada, mas podem ser diagnosticadas em pessoas jovens.
José Rocha Faria Neto explicou que quando se faz uma comparação de gênero sobre a incidência de doenças cardiovasculares, as mulheres estão mais protegidas até entrarem na menopausa, mas essa proteção vai diminuindo e some entre 10 a 15 anos após o período do climatério.
Os principais fatores de risco para eventos cardiovasculares são hipertensão, diabetes, níveis elevados de gordura no sangue, histórico familiar, estresse, tabagismo, obesidade, sedentarismo e doenças da tireoide.
O uso de drogas, como a cocaína, também pode levar ao infarto agudo do miocárdio.
É importante que as pessoas mantenham hábitos saudáveis de alimentação e a prática de atividades físicas. Fugir do sedentarismo e da obesidade é um jeito de não sobrecarregar o órgão. Também é necessário controlar os níveis de colesterol e manter sempre em dia os cuidados com a saúde.