A Copel fez uma oferta primária de ações, na manhã desta quarta-feira (26), por meio de Fato Relevante ao mercado financeiro e também aos acionistas. O processo de oferta fica aberto por cerca de dez dias e os investidores fazem as propostas, após a análise de documentos disponibilizados pela companhia. Em seguida, os interessados colocam o preço máximo que estão dispostos a pagar pelas ações. O próximo passo é a liquidação para efetivar os contratos de venda. A expectativa é que todo esse trâmite aconteça até meados de agosto.

A Copel apontou que a potencial operação pode levantar entre R$ 4,3 bilhões e R$ 5 bilhões, com base no preço de fechamento das ações na segunda-feira (24).

Entre as companhias elétricas, a Copel é umas das maiores do país e a maior empresa do estado, com cerca de 4,5 milhões de unidades consumidoras em 399 municípios.

Segundo o inspetor de Controle Externo da 7ª Inspetoria do Tribunal de Contas, Marcio José Assumpção, o TCE está acompanhando o processo de transformação da Copel em corporação.

A transformação da razão social da companhia é mais uma etapa no processo de transformação do status da empresa. Conforme a companhia, a medida é necessária para que a Copel não perca o controle da usina hidrelétrica de Foz do Areia, localizada no município de Pinhão, na região Central do estado. A usina é considerada a maior e a principal do estado e concessão vence em dezembro deste ano.

Segundo a legislação, a Copel não poderia renovar 100% a concessão de Foz do Areia caso continuasse com mesma pessoa jurídica, sendo uma sociedade de economia mista, que está compreendida dentro da chamada empresa estatal. Além disso, a companhia pretende renovar as concessões das usinas hidrelétricas de Segredo, que fica em Mangueirinha, e de Salto Caxias, localizada entre os municípios de Capitão Leônidas Marques e Nova Prata do Iguaçu.

Atualmente, as três usinas representam 62% do parque gerador da Copel.

A transformação da Copel em corporação vai mudar o capital da empresa, o que tira do estado o controle da companhia, a posição de acionista majoritário.

A atual etapa faz parte da transformação da empresa em corporação, aprovada no ano passado pela Assembleia Legislativa.

A atual etapa faz parte da transformação da empresa em corporação, aprovada no ano passado pela Assembleia Legislativa e confirmada em Assembleia Geral Extraordinária.

Matéria atualizada 17h12