A ideia é atender a população em casos de calamidades causadas por fenômenos climáticos, como os temporais que atingiram as cidades do Sul do Paraná, desde outubro. Alguns municípios afetados por vendavais e fortes chuvas ainda contabilizam os prejuízos e têm muitos moradores desabrigados ou desalojados.

Dyogo Oliveira, atual presidente da Confederação Nacional das Seguradoras (Cnseg), ex-ministro do Planejamento e ex-presidente do BNDEs, falou sobre a fragilidade do país para atender a população em casos de desastres naturais. De acordo com Dyogo Oliveira, no Paraná, assim como no Brasil, não existe um plano de ação imediato e, em muitas situações, as pessoas afetadas contam com a solidariedade da população, além da ajuda do Poder Público.

E é nesse sentido que o Seguro Social entra como forma de atender o mais rápido possível as necessidades de quem sofre as consequências de eventos climáticos.

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O presidente do CNseg explicou como deve funcionar a concessão do seguro destinado às pessoas que precisam de ajuda.

Com custo baixo e isenção para famílias que fazem parte da Tarifa Social, o seguro deve ser compulsório.

O objetivo é atender todos que precisem de uma assistência emergencial em casos de desastres, especialmente as pessoas mais vulneráveis, como detalhou Dyogo Oliveira.

Ainda na mesma visita, o presidente da Confederação Nacional das Seguradoras abordou outros temas, como seguro rural, que também abrange agricultores afetados por fenômenos climáticos.

Proposta apresentada ao governo federal deve aprimorar o projeto de lei que já está em tramitação no Congresso Nacional para assegurar, de forma imediata, condições financeiras à atingidos por chuvas e inundações.