O comércio paranaense avançou 2,3% em novembro de 2023, em relação a outubro, e teve melhor desempenho da região Sul no período, à frente de Santa Catarina (1,9%) e do Rio Grande do Sul (0,9%). Com o resultado, o Paraná também fica acima da média nacional no setor, que teve crescimento de 1,3% no mês.
Os dados são da Pesquisa Mensal do Comércio, divulgados nesta quarta-feira (17) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e dizem respeito à variação da receita e do volume de vendas do comércio varejista ampliado, que inclui todos os segmentos, inclusive materiais de construção, veículos e motocicletas.
A pesquisa produz indicadores conjunturais sobre comércio varejista no País, investigando a receita bruta de revenda nas empresas formalmente constituídas, com 20 ou mais pessoas ocupadas, cuja atividade principal é o comércio varejista.
Na comparação com novembro de 2022, o setor avançou 3,4% no Estado em novembro de 2023. Já no acumulado do ano e no acumulado de 12 meses, entre dezembro de 2022 e novembro de 2023, houve retração de 0,2%.
Dos 14 segmentos analisados pelo IBGE, nove tiveram avanço na comparação com novembro do ano anterior. O maior aumento foi nas vendas de eletrodomésticos, que cresceram 44,7% no período.
As outras atividades que se destacaram foram móveis e eletrodomésticos (37,9%); veículos, motocicletas, partes e peças (19,3%); tecido, vestuários e calçados (12,1%); móveis (10,3%); material de construção (8,6%); atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo (6%); hipermercados e supermercados (5,2%); e hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (4,9%).
No acumulado do ano, a alta foi observada nas vendas de eletrodomésticos (14%); artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (9,3%); móveis e eletrodomésticos (8,7%); veículos, motocicletas, partes e peças (3,3%); hipermercados e supermercados (2,6%); e hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (2,3%).
Em relação ao acumulado de 12 meses, houve avanço nas vendas de eletrodomésticos (13,6%); artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (9,2%); móveis e eletrodomésticos (7,7%); veículos, motocicletas, partes e peças (3,1%); hipermercados e supermercados (1,9%); hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (1,6%) e combustíveis e lubrificantes (0,4%).
*Com informações da AEN.
Editado por Lucca Gomes sob a supervisão de Joyce Carvalho