O período de chuvas intensas no Paraná afetou mais de 100 mil pessoas, segundo números divulgados pela Defesa Civil. Boa parte delas acabou tendo que deixar suas casas por conta de alagamentos, em especial nas cidades onde o Rio Iguaçu transbordou, como União da Vitória e Rio Negro. Em Curitiba, também foram registradas inundações entre outubro e novembro.

Após a diminuição do volume das águas, os moradores precisam realizar a limpeza de seus imóveis para retornar para suas residências. Porém, a sujeira levada pela enxurrada pode ser um causador de graves doenças. A Associação Brasileira das Indústrias de Produtos de Higiene, em parceria com outros órgãos, divulgou uma cartilha com orientações. O diretor-executivo da associação, Paulo Engler, explicou como os alagamentos prejudicam as vítimas.

A cartilha aponta ideias para higienização de objetos, superfícies e ambientes e medidas para garantir a limpeza da água para o uso. O diretor da empresa explicou que a necessidade do material surgiu após uma grande demanda da sociedade sobre como resolver o problema do risco de contaminação.

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O material indica que as enchentes provocam aumento na quantidade de pragas e vetores, como ratos, baratas e mosquitos que podem transmitir doenças. Há ainda orientações sobre os principais telefones de contato de autoridades para auxiliar em momentos de crise. Em caso de necessidade, é preciso procurar atendimento médico. O profissional indicou ainda quais os maiores cuidados.

A publicação conta linguagem acessível e a elaboração aconteceu com base em estudos técnicos. Uma das orientações é de que os consumidores não realizem misturas de produtos químicos e de limpeza por conta própria. Mas o principal, para o representante da associação, é que o poder público forneça água de qualidade.

O material explica a importância de se armazenar alimentos com cuidado, limpar a casa com produtos adequados e até dicas de quais itens usar no momento da higienização. Você pode acessar a cartilha completa aqui.