Esse direcionamento ocorre em razão da adesão do público prioritário, para o qual a vacina foi ofertada desde o início da campanha, em 25 de março. Segundo o Ministério da Saúde, no Paraná, a população alvo da campanha é de 4,5 milhões de pessoas, mas, até o momento, foram aplicadas pouco mais de 2 milhões de doses, o que representa menos de 50% do esperado. A meta do Ministério da Saúde é alcançar 90% de cobertura vacinal.

O ofício da Secretaria de Vigilância em Saúde reforça que o sistema de informação oficial para inserção das doses aplicadas permanece aberto até janeiro de 2025.

A Secretaria de Saúde do Paraná, além de estender a vacinação para todas as pessoas a partir dos seis meses de idade, também orienta que mesmo após o fim do prazo oficial da campanha de imunização do Ministério da Saúde, que terminou no dia 31 de maio, a vacinação deve continuar enquanto houver estoques nos 399 municípios paranaenses.

De acordo com o painel de imunização do Ministério da Saúde, entre os públicos que mais se vacinaram, no estado, estão as pessoas entre 50 e 59 anos com mais de 150 mil doses aplicadas. Em seguida aparecem os jovens com idade entre 9 e 19 anos, com cerca de 127.500 vacinados. Em terceiro lugar estão as pessoas que têm entre 40 e 49 anos, com aproximadamente 118 mil imunizados.

Em Curitiba, foram aplicadas 361 mil doses da vacina Influenza este ano. A cobertura vacinal do público prioritário atingiu somente 42%, em 2024, com 181 mil doses aplicadas.

A capital foi a cidade que mais aplicou doses, seguida de Londrina, com 95.000 vacinados, e Maringá com quase 89.000 doses aplicadas.

A Sesa recomenda a continuidade da imunização para prevenção de agravamento dos casos de Síndromes Gripais (SG) e Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAGs).

Segundo o último Informe Epidemiológico, divulgado pela Secretaria de Saúde do Paraná, na segunda quinzena de maio, em todo o estado, foram registrados 976 casos de Síndrome Gripal e mais de 7 mil confirmações de Síndrome Respiratória Aguda Grave, com o registro de 501 mortes.

Camila Ahrens, médica infectologista do Hospital São Marcelino Champagnat, falou sobre os vírus que mais circulam entre o outono e o inverno.

A especialista disse que as pessoas precisam manter os cuidados básicos para evitar o contágio por vírus respiratórios.

Portanto, como alertam as autoridades de saúde, manter a carteira de vacinação em dia ajuda na prevenção de muitas doenças causadas por vírus que afetam o sistema respiratório.