Dos 76 locais de balneabilidade verificados no Paraná, 64 são considerados próprios para banho no primeiro boletim de balneabilidade, divulgado nesta sexta-feira (22), pelo Instituto Água e Terra.

Dos pontos analisados, 10 são historicamente impróprios para banho. Na faixa litorânea, tais pontos são concentrados na foz dos rios que cortam a região (10), locais de drenagem das áreas urbanas que nunca são indicados para banhos ou práticas esportivas, como a foz do canal Caiobá, em Matinhos, e a foz do Rio Olho D’Água, em Pontal do Paraná.

Além deles, receberam a bandeira vermelha um ponto à direita do trapiche de Encantadas, na Ilha do Mel, em Paranaguá, e a Ponta da Pita, em Antonina.

Pontos analisados

A análise laboratorial é feita em localidades do Litoral (59 pontos) e em prainhas de água doce das costas Oeste e Norte do Paraná (17 áreas).

Nas costas Oeste e Norte, as 17 áreas foram autorizadas para banho e recreação, nos municípios de Foz do Iguaçu, Santa Terezinha de Itaipu, São Miguel do Iguaçu, Itaipulândia, Missal, Santa Helena, Entre Rios do Oeste, Marechal Cândido Rondon e Primeiro de Maio.

Periodicidade

Os boletins de balneabilidade são disponibilizados toda sexta-feira pelo IAT, durante a temporada de verão, período em que há maior fluxo de usuários nos locais monitorados. As amostras de água são coletadas nas segundas-feiras e analisadas durante a semana no laboratório do instituto, em Curitiba.

Ao longo desta temporada de verão, serão emitidos oito boletins, até o dia 9 de fevereiro de 2023, na semana do Carnaval. O monitoramento das águas verifica se há contaminação por esgoto sanitário clandestino e indica a possibilidade de uso dos espaços públicos para atividades de lazer, como natação, mergulho e esqui.

Para isso, utiliza-se o indicador Escherichia coli, uma bactéria existente no intestino dos seres humanos e dos animais de sangue quente. Quanto maior o número dessa bactéria na água, maior será a quantidade de esgoto e, consequentemente, maior a probabilidade da existência de organismos patogênicos (causadores de doenças).

As doenças mais comuns são gastroenterite, diarreia, doenças de pele e infecções nos olhos, ouvidos e garganta. Outras mais graves também podem ser transmitidas por meio da água, como hepatite A, cólera e febre tifoide.

A avaliação é feita seguindo determinações da Resolução do Conselho Nacional