Há um ano, no dia 18 de janeiro de 2021, a enfermeira Lucimara Josiane de Oliveira, de 44 anos, era a primeira pessoa a receber a vacina contra a Covid-19 no Paraná.

De lá para cá, a vacinação para enfrentar o novo coronavírus ganhou força. Idosos, adultos, adolescentes e agora, crianças têm a oportunidade de receber o imunizante e, assim, enfrentar melhor a pandemia que tirou, só no Paraná, mais de 40 mil vidas em todo o estado.

Se em 2021 houve a sobrecarga nos internamentos por Covid-19, inclusive, com o Paraná atingindo o colapso tanto na rede pública quanto na rede particular de saúde.

Em 18 de janeiro do ano passado, o índice de internamentos em UTIs estava em 84%. Na ocasião, eram 1.199 leitos.

Em 2022, com a vacinação, o número de internamentos e de mortes é menor, mesmo com o aparecimento da variante Ômicron do novo coronavírus.

Nesta segunda-feira, o índice estava em 57% e um número de leitos exclusivos muito menor, 477.
O médico infectologista Moacir Pires Ramos ressalta que a vacinação é o principal fator para a mudança no cenário.

Segundo o Governo do Paraná, até esta segunda-feira (17), 8.397.774 pessoas já haviam recebido a segunda dose ou dose única e completaram o ciclo vacinal. A população total do Paraná, segundo o IBGE, é de 11,08 milhões de paranaenses. O índice de imunização com as duas doses ou dose única no estado já se aproxima de 80%.
No dia em que o estado completa um ano da primeira vacina aplicada, os municípios iniciam a imunização das crianças de 05 a 11 anos.

Em Curitiba, por exemplo, serão vacinadas crianças entre 9 e 11 anos, com comorbidades ou deficiências permanentes. A imunização acontece em 10 Unidades de Saúde exclusivas para Covid-19.

Moacir Pires Ramos faz um alerta e ressalta que o número de casos em crianças e adolescentes deve crescer nas próximas semanas, justamente, porque a vacinação está mais atrasada nestes públicos.

Por este motivo, a manutenção das medidas de prevenção é fundamental neste momento.