O adiamento da assinatura do contrato do lote 1 do pedágio no Paraná repercutiu na Assembleia Legislativa do Paraná nesta segunda-feira (20). O consórcio Infraestrutura Brasil Holding XXI S.A., controlado pelo grupo Pátria, vencedor do certame, solicitou a prorrogação do prazo e a finalização deste processo só deve acontecer em janeiro do ano que vem.

O deputado Luiz Claudio Romanelli (PSD) afirmou, em seu espaço na tribuna, que há preocupação com o atraso do início das obras previstas para as rodovias do lote. Segundo ele, os riscos são grandes inclusive para a economia, já que a manutenção e socorro deve ficar a cargo do governo do estado.

O parlamentar voltou a criticar o modelo de concessão e falou ainda dos problemas que podem surgir, novamente, com o escoamento da safra de verão de 2024.

O leilão do Lote 1 foi realizado em 25 de agosto. O vencedor foi o grupo Pátria, que vai administrar mais de 470 quilômetros de estradas localizadas em Curitiba, Região Metropolitana, Centro-Sul do Estado e Campos Gerais. O total de investimento deve ser de quase R$ 8 bilhões em obras de melhorias e manutenção em trechos das rodovias BR-277, BR-373, BR-376, BR-476, PR-418, PR-423 e PR-427.

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Procurado pela CBN Curitiba, o governo do Paraná, por meio do Departamento de Estradas de Rodagem (DER/PR), comunicou que, a partir do pedido da empresa, praticamente ficam sincronizados os lotes 1 e 2 para o mês de janeiro de 2024.

“Aguardamos a finalização destes processos o mais breve possível, para início das concessões do lote 1 e 2, para que possam ter início os projetos das grandes obras previstas, com investimento de R$ 18,7 bilhões. Até lá, o Governo Federal segue realizando a manutenção de suas rodovias, como a BR-277, BR-376 e BR-369, e o Governo do Paraná permanece prestando serviço de guincho mecânico leve e pesado e de operação de tráfego rodoviário nas rodovias do antigo Anel de Integração”, traz nota enviada à CBN Curitiba.