A arbitragem de Yuri Elino Ferreira de Souza, do Rio de Janeiro, rendeu queixa do Coritiba neste domingo (6), no estádio Couto Pereira. O alviverde perdeu para o Bragantino, por 1 a 0, e reclamou da não marcação de um pênalti sobre o atacante Diogo Oliveira. Na súmula, o árbitro registrou ofensas que teriam sido feitas por Carlos Amodeo, CEO do clube, e pelo técnico Thiago Kosloski, que foi expulso no período de acréscimos da partida.

“Nós demos todo o suporte para vocês, fazerem essa m… aí. Isso é uma vergonha, deveria nunca mais apitar”, disse Amodeo, segundo Yuri. “Você é fraco, não apitou p… nenhuma, não tem critério, sua arbitragem foi uma vergonha (…) Empurrar não é falta?”, falou Kosloski, também na versão da arbitragem.

Depois do jogo, em entrevista coletiva, o treinador disse que não houve motivo para expulsão. “Eu realmente reclamei, mas não faltei com o respeito. Eu reclamei para o bandeira (o auxiliar de arbitragem) e para o quarto árbitro. Ao final do jogo, o bandeira falou para mim que tinha pedido para me dar cartão amarelo pelo excesso de reclamação, mas o árbitro me deu cartão vermelho (…). Eu perguntei ‘porque o cartão vermelho?’. Eu merecia o cartão amarelo, estava tudo certo”, afirmou.

Também por reclamação foi expulso o auxiliar-técnico Reginaldo Nascimento, que teria usado o termo “palhaçada”. Yuri registrou ainda um protesto do executivo de futebol Artur Moraes no gramado (“você prejudicou o nosso trabalho”), mas frisou que este dirigente pediu desculpas, mais tarde, na porta do vestiário da arbitragem.

Em 18º lugar após a 18ª das 38 rodadas da Série A do Campeonato Brasileiro, o Coritiba permanece na zona de rebaixamento da competição e vai enfrentar o Corinthians no próximo domingo (13), às 16h, em São Paulo.