Para ver o time do coração ser campeão não importa a distância. E esta máxima levou muitos atleticanos para a decisão da Copa Sul-Americana, em Montevidéu.

Pesquisadora da história do rubro-negro, Milene Chaikovski comemorou aniversário na quarta-feira e o título neste sábado, na arquibancada do estádio Centenário, ao lado de 30 integrantes do grupo Atleticaníssimas e de uruguaios.

Co-autora do livro ‘Arena da Baixada – 100 Anos’, escrito em parceria com Heriberto Machado e lançado em 2014, Milene ressaltou o fato de que o gol do título, o gol da vitória sobre o Bragantino, por 1 a 0, foi de um jogador que disputou mais de 300 partidas, desde 2015, com a camisa atleticana: o atacante Nikão.

E para festejar no local do jogo, Marcos Pontes viajou de ônibus, saindo de Curitiba na véspera do jogo, às 5 da manhã.

Depois do apito final em Montevidéu, no início da noite de sábado, a festa dos torcedores do Athletico, o primeiro clube brasileiro a vencer duas vezes à Copa Sul-Americana, se estendeu também à região da Arena da Baixada. Entre os que comemoraram, os irmãos Gelson e Gilson Coimbra, que tem o estádio atleticano como a segunda casa.

Em Montevidéu e em Curitiba, o grito foi o mesmo.