O decreto foi publicado um dia após reunião entre o Tribunal de Contas do Estado (TCE) e a Secretaria Estadual de Planejamento, ocorrido na quarta-feira (13). No encontro, houve a definição dos detalhes sobre a aplicação dos recursos resultantes do leilão das ações da Companhia Paranaense de Energia Elétrica (Copel), que arrecadou aproximadamente R$ 3,2 bilhões para os cofres do governo estadual.

O grupo que vai administrar a cifra bilionária contará com representantes das Secretárias do Planejamento, Fazenda e Casa Civil para estabelecer as informações referentes à execução físico-financeira dos projetos que fazem parte do plano de investimento. De acordo com o governo, os projetos estão em fase de construção e a execução deve começar ainda em 2023.

Copel, estatal paranaense de energia, foi privatizada no segundo mandato de Ratinho Jr (PSD). Foto: Arnaldo Alves/ANPrTudo isso será feito com o acompanhamento do Tribunal de Contas do Estado, que atua como órgão responsável pela fiscalização da aplicação dos recursos públicos por parte dos governantes.

O secretário de Planejamento, Guto Silva, explicou quais áreas serão contempladas com recursos do leilão.

O valor obtido com a comercialização das ações da Copel será utilizado para obras e serviços e não pode ser usado para cobrir gastos do governo do Estado.

O destino do montante arrecadado no leilão da Copel será detalhado e terá uma marcação especial no Plano Plurianual (PPA) que entra na pauta de votação da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), a partir do dia 2 de outubro.

A batida do martelo, oficializada no dia 14 de agosto, na Bolsa de Valores de São Paulo (B3), definiu a mudança de status da Copel, que passou de empresa pública para uma corporação.