Desde que o horário de verão foi adotado pela primeira vez no país, em outubro de 1931, está foi a segunda interrupção. A primeira ocorreu em 1967 e voltou a ser adotada em 1980, até ser mais uma vez suspensa, em 2019, na última gestão presidencial. A adesão ao horário de verão na década de 30 buscava uma maior economia em tempos de crise econômica mundial. Já em 1980, a volta do horário de verão ocorreu em razão de problemas de produção de energia pelas usinas hidrelétricas.
O objetivo do horário de verão é diminuir a sobrecarga de consumo nos horários de pico. Especialmente no final da tarde, que é a hora de maior consumo de energia, quando as pessoas chegam em casa e começam a utilizar aparelhos elétricos, o que aumenta o consumo de energia.
Então, durante o horário de verão, há um maior aproveitamento da luz natural e faz com que as pessoas liguem mais tarde as lâmpadas de casas, bem como na indústria, no comércio, nas ruas e nos espaços públicos, momento que o pico de consumo já diminuiu. Dessa forma, reduzir a sobrecarga do sistema de distribuição de energia.
As pessoas com quem a CBN Curitiba conversou nas ruas da capital, até o momento, a volta do horário de verão foi unanimidade.
Rua 24 hras, foi a primeira do Brasil a oferecer atendimento dia e noite. Tem dois grandes relógios, um em cada entrada, que marcam as horas em 24 intervalos. Foto: Luiz Costa/SMCS.
A sensação de ter um dia longo e poder aproveitar mais o fim de tarde, anima os curitibanos.
Farmácia Stellfeld, a primeira de Curitiba, aberta em 1857 por Augusto Stellfeld. Sua marca registrada é o relógio solar na fachada. Foto: Luiz Costa/SMCS.
Quem tem filhos também gosta do horário de verão para aproveitar mais o dia com os pequenos.
Já nas interações pelo aplicativo de mensagens da rádio CBN Curitiba, muitos ouvintes disseram que não gostam do horário de verão.