O prazo para a apresentação da defesa final do vereador Renato Freitas (PT) na Câmara de Curitiba termina nessa sexta-feira. Depois o relator do processo vai ter 10 dias para apresentar parecer pela absolvição, pena ou cassação. O vereador é acusado de invadir a Igreja Nossa Senhora do Rosário, em fevereiro.

O caso segue depois que o Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara Municipal de Curitiba recusou, na quarta, os pedidos apresentados pela defesa do vereador Renato Freitas (PT). Ele pedia a suspeição e nulidade do processo ético-disciplinar ao qual ele responde.

O pedido foi feito depois do vazamento de mensagens de áudio do vereador Márcio Barros (PSD). Ele se desligou do órgão depois da divulgação.

A defesa de Renato Freitas pediu a suspeição de Barros e a nulidade de todo o processo, alegando ter ficado demonstrada “evidente parcialidade” quando Barros disse haver quatro votos pela cassação do parlamentar dentro do Conselho de Ética, sendo um deles o do próprio vereador exposto pelo vazamento.

O relator do processo, vereador Sidnei Toaldo (Patriota) considerou o pedido como improcedente porque Barros saiu do colegiado.