O vereador jornalista Márcio Barros (PSD) pediu a saída do Conselho de Ética da Câmara de Vereadores nesta segunda-feira (25). A decisão foi anunciada após a defesa de Renato Freitas (PT) protocolar na casa um pedido de suspeição do vereador por antecipação do voto. O parlamentar encaminhou áudios a outros vereadores com uma contagem de votos sobre o processo de cassação do vereador Renato Freitas.

Em comunicado o vereador afirma que a decisão foi tomada como objetivo de resguardar a integridade do julgamento do vereador Renato Freitas, suspeito de ter invadido a Igreja Nossa Senhora do Rosário, no dia 5 de fevereiro.

Márcio Barros afirmou à CBN Curitiba que não se trata de voto e sim de um posicionamento pessoal.

Segundo Guilherme Gonçalves, advogado de defesa de Renato Freitas, a atitude vai contra o código penal e também do código de ética da Câmara de vereadores. Outros parlamentares também teriam antecipado o voto.

A assessoria de imprensa do vereador Dalton Borba (PDT), presidente do Conselho de Ética da Câmara, informou que ninguém deve entrar na vaga de Márcio Barros para integrar o conselho: “pelo princípio juiz natural, quem começou a analisar e julgar o processo vai até o final, na sentença, sob pena de nulidade.

O vereador Renato Freitas é alvo de um processo por quebra de decoro parlamentar. Ele é acusado de invadir a Igreja do Rosário, no Centro histórico de Curitiba, após uma manifestação contra o racismo.