O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara Municipal de Curitiba vai investigar o vereador Eder Borges (PL) após uma denúncia de nepotismo. Segundo a Câmara, o conselho vai aprofundar a investigação realizada pelo corregedor Sidnei Toaldo (PRD), oportunizando amplo direito de defesa ao parlamentar Eder Borges.

A representação contra o vereador foi registrada pela vereadora Giorgia Prates (PT) após a publicação de uma notícia sugerindo que Eder Borges mantém um relacionamento afetivo a mãe da atual chefe de gabinete do vereador.


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O despacho afirma que ele teria descumprido o inciso III do artigo 3º do Código de Ética da CMC de “exercer o mandato com dignidade e respeito à coisa pública e à vontade popular, agindo com boa-fé, zelo e probidade, não se eximindo de trabalho algum relativo ao desempenho do mandato”.

O vereador Éder Borges, disse que a denúncia surgiu de uma “fofoca”.

Ele também afirmou que o aprofundamento das investigações deve ser feito pelo Conselho de Ética, respeitando o devido processo legal.

Segundo a Câmara, a punição sugerida neste caso seria a censura pública “quando não couber penalidade mais grave”.

Primeira investigação deste ano

Com a formalização do registro, este deve ser o primeiro Processo Ético-Disciplinar (PED) aberto neste ano de 2025. Em 2024, apenas um processo foi aberto no Conselho.

A defesa prévia deverá conter a indicação de provas e de até três testemunhas a serem inquiridas por fato, limitadas a doze. Somente após esse protocolo, o Conselho de Ética se reunirá para deliberar sobre o arquivamento ou prosseguimento da representação, segundo a Câmara Municipal.