Estamos no fim do ano de 1889. O clima é de efervescência em Curitiba desde o início da década, com o retorno a cidade de uma geração de bacharéis, como Jesuíno Marcondes, Ubaldino do Amaral, Doutor Pedrosa e o futuro Desembargador Westphalen que, nos salões do teatro Tivoli, passaram a organizar eventos em favor da libertação dos escravos. 

Leôncio Correa com seus discursos inflamados e Rocha Pombo com suas ideias republicanas, no Jornal O Povo, tocaram a sociedade curitibana que viu surgir em 25 de março do ano passado, a Confederação abolicionista Paranaense. 

Apesar de toda essa agitação a transição para a República em Curitiba, foi tranquila, com a adesão dos militares a ela e a presidência da Província do Paraná, passando para o comandante do exército.