O recente vazamento de mais de 46 milhões de chaves Pix, confirmado pelo Banco Central, trouxe preocupação para todo o país e reforçou os riscos da falta de proteção digital. Embora não envolva senhas ou saldos bancários, a exposição de dados como CPF, número da conta e instituição financeira pode ser usada em golpes de engenharia social. No Paraná, onde crimes digitais vêm crescendo junto com o uso do Pix, especialistas destacam a necessidade de atenção redobrada da população.


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Prevenção é o elo mais importante

Segundo Júnior Machado, CEO da Opus Tech e especialista em segurança digital, a maioria dos ataques acontece por brechas simples, como cliques em links maliciosos. Ele reforça que medidas de prevenção — autenticação em dois fatores, atualização de sistemas, backups periódicos e capacitação de equipes — são determinantes para evitar prejuízos. Empresas de pequeno e médio porte, comuns na economia paranaense, são as mais vulneráveis, e muitas não resistem financeiramente a ataques graves.

Júnior Machado conversou com Felipe Harmata.