Apenas nesta terça-feira (12) foram registrados quase 980 casos de pessoas infectadas com o novo coronavírus. De acordo com o diretor do Centro de Epidemiologia da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Alcides Oliveira, a variante Ômicron tem alta transmissibilidade e possibilita reinfecções em períodos mais curtos.

Apesar da alta de casos, não foi observado reflexo no número de internados e de mortes pelo vírus SARS-CoV-2, pois os moradores de Curitiba aderiram à vacinação contra a doença.

Essa permanente circulação das variantes da Covid-19 foi observada pela Rede Genômica da Fundação Oswaldo Cruz (FioCruz). No Paraná, já foram registradas, apenas em 2022, a circulação de 31 variantes ou sublinhagens do novo coronavírus.

A infectologista da Universidade Positivo, Viviane Macedo, explica como os vírus se replicam e criam novas cepas, que se tornam mais transmissíveis que as anteriores.

 

Foi isso que aconteceu com a variante Ômicron em relação às outras linhagens que a antecederam. O vírus se tornou mais transmissível e em contrapartida menos letal.

Com a circulação de novas linhagens, a infectologista afirma que é imprescindível fazer os reforços de imunização, pois a eficácia da vacina pode ser reduzida.

Viviane Macedo também fala sobre as variantes que circulam atualmente no estado.