A Câmara Municipal aprovou, em segunda votação, o projeto de lei que cria o vale-creche em Curitiba. O texto foi aprovado, nesta quarta-feira (12), por 38 votos a seis. Ao todo, 35 parlamentares participaram da sessão legislativa. A iniciativa segue para sansão do prefeito Eduardo Pimentel (PSD).
A ideia é beneficiar cerca de 3,4 mil crianças de zero a três anos de famílias da capital paranaense. O valor investido para atender as famílias será de R$ 50 milhões por ano. A maior demanda de vagas é para o berçário, com 1,6 mil crianças na fila de espera.
Durante entrevista na manhã desta quarta-feira, quando visitou uma escola da rede municipal, que retorna para mais um ano letivo, o chefe do Executivo apontou quais serão os próximos passos após a aprovação do projeto pelo Legislativo. O valor do benefício pode chegar a R$ 1,4 mil.
A iniciativa atenderá famílias que tenham renda mensal de até três salários mínimos. A prioridade, no entanto, será para pessoas que tenham maior vulnerabilidade social. O vale será utilizado para custear creches particulares, até o surgimento de vagas na rede pública.
No entanto, a oposição questionou pontos do projeto aprovado na Câmara de Vereadores. Para os parlamentares, o valor indicado como auxílio pode não ser suficiente para atender as famílias que não têm condições financeiras para pagar as creches. O prefeito falou sobre a questão.
Na justificativa do projeto, a prefeitura informou que a lista de espera para vagas em creches ultrapassa 3,4 mil crianças. A maior demanda é na regional do Tatuquara, com 822. Na sequência, aparecem Cidade Industrial, com 757; e Bairro Novo, com 464.
Além do vale-creche, a administração municipal de Curitiba destacou que pretende ampliar o atendimento a bebês e crianças na educação infantil com a abertura de 36 Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs), que terão capacidade para nove mil novas vagas ao todo.








