Não é incomum se deparar com pessoas debatendo e, até mesmo, questionando a eficácia das vacinas contra a Covid-19. O principal questionamento é o motivo pelo qual as pessoas vacinadas ainda podem contrair o vírus.

Com as festas de fim de ano, a Secretaria Estadual de Saúde do Paraná (Sesa) já demonstrou preocupação com o aumento no número de casos da doença, inclusive, entre pessoas que já tomaram uma, duas e até a dose de reforço do imunizante contra a Covid-19.

O médico infectologista Francisco Beraldi de Magalhães ressalta que os imunizantes atuais não impedem a infecção, mas evitam casos graves da doença que é, justamente, o que tem se observado: pessoas infectadas, mas sem necessidade de internamento nos hospitais.

A preocupação mais recente é com a variante Ômicron e a possível circulação dela no Paraná. Recentemente, o secretário de Saúde, Beto Preto, não descartou essa possibilidade, mesmo sem casos confirmados da variante no estado.

Francisco Beraldi de Magalhães frisa que o aumento no número de casos já faz as equipes de saúde acreditarem nessa circulação e que é questão de tempo até os casos serem confirmados.

O médico infectologista lembra que ainda é cedo para falar sobre a gravidade ou não das novas variantes, mas acredita que esse deve ser um comportamento próprio do vírus, transmitir mais, mas de forma menos grave.

De todas as formas, além da vacinação, a manutenção das medidas chamadas não farmacológicas, são fundamentais para evitar a transmissão e infecção, tanto do novo coronavírus, quanto de outras doenças respiratórias: utilização de máscaras de proteção, distanciamento social, higienização constante das mãos e uso do álcool em gel.