Após quase um mês do fim das concessões das rodovias pedagiadas que fazem parte do Anel de Integração do Paraná, os usuários das estradas já perceberam alguns problemas.

Os buracos, por exemplo, começam a aparecer e as empresas que venceram a licitação para as manutenções não iniciaram os trabalhos.

Segundo o Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER), responsável pelas rodovias estaduais que cruzam o estado, os serviços de manutenção do pavimento serão feitos por duas empresas, com valor máximo total de R$ 93 milhões e duração de até dois anos.

As empresas serão responsáveis por fazer a manutenção das rodovias e também a roçada da mata ciliar.

Cristina Braga é ouvinte da CBN Curitiba e conta que já utilizou a BR-277, entre Curitiba e o litoral paranaense, depois do fim dos contratos de concessão. Ela afirma que os buracos são visíveis em quase toda a extensão da rodovia.

Danilo Chulik é motorista do transporte de passageiros e fala da preocupação não só dos buracos, mas também dos lixos nas rodovias.

Segundo o Governo do Paraná, no caso das rodovias estaduais, todos os contratos com as empresas vencedoras da licitação já foram assinados. No entanto, ainda não foi feita a ordem de serviço para que elas comecem a fazer a manutenção.

No caso das rodovias federais que cruzam o Paraná, a responsabilidade das contratações é do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT).

Nos últimos dias, a CBN Curitiba entrou em contato diversas vezes com o DER para pedir um retorno sobre o processo de contratação das empresas que farão a manutenção das rodovias estaduais, mas em nenhuma das tentativas obteve retorno.

A CBN Curitiba também fez contato com o DNIT e aguarda a resposta.