Desde 15 de setembro de 2021, não há mais limite na ocupação dos ônibus do transporte público de Curitiba. A medida foi mantida no último decreto publicado nesta quinta-feira, que prorrogou a bandeira amarela até 13 de janeiro.

A determinação é baseada nos dados do Comitê de Técnica e Ética Médica da Secretaria Municipal de Saúde. De acordo com a prefeitura, as linhas estão circulando com 100% da frota nos horários de pico e agentes monitoram a operação para intervir e colocar mais ônibus caso seja necessário.

As férias escolares têm reduzido a procura e o número de passageiros por dia útil caiu de cerca de 500 mil para 350 mil na capital.

Na região metropolitana, 209 mil pagantes usam o transporte coletivo no sistema que integra os 29 municípios da Grande Curitiba. Isso representa 80% dos usuários, antes da pandemia.

Segundo a Comec, Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba, a redução reflete diretamente nas receitas, que caíram 20%. Os dados fazem parte de um levantamento que está sendo feito para atender as recomendações estabelecidas pelo Tribunal de Contas do Estado do Paraná. O conselheiro do TCE, Fernando Guimarães, explica a principal delas.

Os cuidados para evitar a Covid-19 e a gripe seguem obrigatórios, como uso de máscara e higienização frequente das mãos com álcool gel. Os veículos que estão circulando contam com renovação de ar. Os ônibus são equipados com sistema de ventilação forçada gerada por ventiladores elétricos, que permitem a renovação do ar a cada três minutos, o que dá 20 vezes durante uma hora. Segundo o conselheiro Fernando Guimarães, os estudos determinados pelo TCE permitirão a melhor ainda mais o serviço para os próximos anos.

O conselheiro também lembra a importância do órgão como fiscalizador dos serviços públicos prestados.