O volume de do setor de serviços avançou 4,1% entre janeiro e julho no Paraná, o número é mais do que o dobro do Brasil, que teve alta de 1,8%. Já o turismo paranaense aumentou 5,4% no acumulado do ano, contra 1,3% da média nacional. Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) divulgada nesta quarta-feira (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

As atividades turísticas avançaram em todos os períodos no Estado. Na comparação de julho desse ano com o mesmo mês de 2023, o Paraná cresceu mais de seis pontos percentuais que o Brasil, chegando a uma alta de 7,6% no Estado contra 1,2% no País. No acumulado de 12 meses, entre agosto de 2023 e julho de 2024, o Paraná teve o melhor resultado do Sul, com alta de 7%. Já na comparação com junho deste ano, o avanço do Estado foi de 0,8%, enquanto no Brasil houve queda 0,9%.

Além do crescimento de 4,1% no acumulado do ano, o setor de serviços também teve a maior variação na região Sul e a segunda maior do País no acumulado de 12 meses, com alta de 6,6%, atrás apenas do Tocantins (6,6%) e bem acima da média nacional, de 0,9%. Na comparação com junho de 2023, o setor cresceu 4,2% no Estado, mas teve uma queda em relação a junho deste ano, com baixa de 0,2%.

SEGMENTOS
Todos os segmentos que compõem o setor de tiveram resultado positivo no Estado neste ano. A principal alta foi “outros serviços”, de 7,4%, acompanhada de perto dos serviços de informação e comunicação (7,2%). Os serviços profissionais, administrativos e complementares cresceram 4,8%, os serviços prestados às famílias 4,1% e os transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio 2,3%.

No acumulado de 12 meses, todos aparecem em alta, puxado mais uma vez por outros serviços (8,9%), serviços profissionais, administrativos e complementares (8,1%), transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (6,1%), serviços de informação e comunicação (5,9%) e serviços prestados às famílias (3,7%).

Já na comparação com julho do ano passado, quem mais cresceu foram os serviços profissionais, administrativos e complementares (7,1%), seguido dos serviços prestados às famílias (5,3%), serviços de informação e comunicação (4,9%), outros serviços (2,7%) e transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (2,5%).