Neste ano de 1735, o mesmo ouro das Minas Gerais que tirou população há alguns anos, agora traz riqueza para Curitiba. Tropeiros que viajam entre o Rio Grande e São Paulo para comercializar animais, passam por Curitiba, movimentando o comércio.

Vivemos aqui, a época do tropeirismo, período em que os fazendeiros abandonam suas fazendas, alugam para os tropeiros as usarem como invernadas para engordar seus animais e se mudam para o centro da vila, abrindo lojas, armazéns e escritórios de negócios, ligados ao transporte de gado. A riqueza também vem com a cobrança de impostos sobre a passagem de animais.

São esses tropeiros que estão fazendo a integração da vila de Curitiba com as demais regiões do Brasil, pois além do comércio de animais, fazem o papel de mensageiros, levando e trazendo no lombo de suas mulas, cartas, mensagens e novidades políticas de outras partes da colônia.