O Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) começa, na quinta-feira (19), o processo de geração de mídias e a preparação das urnas das dez zonas eleitorais de Curitiba. As ações integram o calendário para o processo de votação do primeiro turno, marcado para 6 de outubro.

O processo de geração de mídias na capital seguirá até o sábado (21) e o de preparação das urnas até 29 de setembro. Serão realizadas cerimônias públicas para a geração de mídias em Curitiba e em outras cidades do Paraná, que poderão ser acompanhadas pelos eleitores.

A advogada, mestre em Direito pelo IDP e especialista em Direito Eleitoral, Emma Roberta Palú Bueno, destaca que o processo de votação pela urna eletrônica é seguro. Ela avalia a importância do modelo.

Em Paranacity, Piraquara, Londrina e Campina Grande do Sul, o processo de carga, lacração e a preparação pode seguir até 1º de outubro. As datas das cerimônias foram divulgadas pelo TRE-PR e estão disponibilizadas para consulta na internet. A especialista aponta que todo o processo é auditável.

A geração de mídias acontece nos cartórios eleitorais, onde os dados necessários para as urnas eletrônicas são carregados nos dispositivos de mídia física, que são uma espécie de pendrive, onde diversas informações são armazenadas. O professor do curso de Ciência Política e do mestrado acadêmico em Direito do Centro Universitário Internacional Uninter, Doacir Gonçalves de Quadros, elogia o modelo.

Dentre as informações que os dispositivos recebem estão o número da seção eleitoral, a lista de eleitores, a lista de candidatos e o sistema de armazenamento de votos. A mídia também fica preparada para gravar o resultado da seção eleitoral ao final da votação. O processo é rápido graças ao procedimento eletrônico, segundo o professor.

Depois, acontece a carga e lacração das urnas. Nesse momento, os dados gerados nas mídias são incluídos nas urnas eletrônicas. O evento acontece em ambiente controlado, com a presença de representantes dos partidos, da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e do Ministério Público.

Durante esse processo, cada uma das urnas recebe os dados armazenados nas mídias e é testada, com o objetivo de verificar se o funcionamento está adequado. Na sequência, a urna eletrônica é lacrada fisicamente, aguardando a data para ser encaminhada para a seção eleitoral.