Testes de acessibilidade das urnas eletrônicas foram conduzidos pelo Tribunal Regional Eleitoral do Paraná, na quarta-feira (19), para checar o funcionamento do sistema para deficientes visuais.

Neste ano, as urnas eletrônicas terão uma nova voz sintetizada para auxiliar pessoas com deficiência visual na hora de votar em prefeitos e vereadores. De acordo com o TRE-PR, a voz dará instruções básicas para iniciar o processo de votação, informará à usuária e ao usuário o cargo que está em votação em cada etapa, os números digitados e o nome da candidatura escolhida. Esse recurso é feito com o uso de fones, para preservar o anonimato da escolha.

Para o presidente do TRE-PR, Sigurd Bengtsson, as urnas foram concebidas pensando nas pessoas com deficiência.

Em 2020, 1,16 milhão de eleitoras e eleitores com deficiência estavam aptos a votar nas eleições municipais. A expectativa é de que esse número seja ainda maior neste ano. O presidente do Instituto Paranaense dos Cegos, Enio Rodrigues da Rosa, participou dos testes e explicou que algumas dificuldades podem aparecer, mas que os mesários também prestam auxílio.

Para utilizar a assistente de áudio, a pessoa deve informar sua condição à equipe de mesárias e mesários assim que chegar à seção eleitoral. Serão entregues fones de ouvido para uso durante a permanência na cabine eleitoral.

Além do sistema de voz, as urnas já contam com tradução na Língua Brasileira de Sinais (Libras). Os intérpretes de Libras aparecem no canto inferior da tela das urnas e traduzem todas as etapas do voto: os cargos em votação no momento e as teclas selecionadas.