Os metalúrgicos da Renault, em São José dos Pinhais, decidiram entrar em greve. A decisão foi tomada nessa sexta-feira em assembleia liderada pelo Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba (SMC).

A paralisação na linha de produção é uma resposta principalmente ao pedido de Participação nos Lucros e Resultados afetada pelos ajustes da montadora nas bases do acordo de flexibilidade e competitividade firmado em 2020.

Além do número de trabalhadores que reduziu de cerca de 7 mil em 2020 para cerca de 5 mil atualmente, os trabalhadores também alegam que a velocidade da linha de produção baixou de 60 por hora para 52 p/hora.
Uma nova assembleia está prevista para segunda-feira (9).

A Renault foi procurada pela reportagem da CBN Curitiba e respondeu por meio de nota.

A empresa alega que “a Renault do Brasil informa que o Acordo Coletivo de Trabalho, aprovado em assembleia promovida pelo Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba, em 11 de agosto de 2020, tem duração de quatro anos, com vigência de setembro de 2020 a agosto de 2024.

A Renault tem cumprido com o acordo coletivo, em sua totalidade, e está aberta ao diálogo. No dia 3 de maio a empresa propôs um calendário de reuniões com o Sindicato, com início previsto em 9 de maio.”