Nas imagens que circulam nas redes sociais a torcedora do Athlético Paranaense aparece em um camarote dando risada e imitando um macaco em direção a outros torcedores. O caso aconteceu na última quarta-feira, no estádio do clube do Paraná, a Arena da Baixada, em Curitiba, durante a final da Copa do Brasil, contra o Atlético Mineiro. A torcedora foi ouvida na sexta-feira (17)na capital parananese, na Delegacia Móvel de Atendimento ao Futebol e Eventos do Paraná (Demafe). A mulher de 24 anos havia sido intimada para prestar depoimento na próxima segunda-feira, mas acabou se apresentando antes à polícia, junto com o pai dela. O titular da Demafe, o delegado, Luis Carlos de Oliveira, conta o que a torcedora disse no depoimento.

A Polícia Civil do Paraná busca agora a confirmação da identidade de outros dois torcedores que aparecem em outras imagens, também fazendo gestos de cunho racista. A dupla estava em outro ponto do estádio, na arquibancada inferior, logo abaixo dos torcedores do Altetico Mineiro.

O sistema de biometria do estádio do Atlhetico Paranaense não estava funcionando na noite do jogo da final da Copa do Brasil e por isso a Demafe pediu a colaboração do clube pra fornecer os dados da localização de assentos.

O Altetico Parananese já havia divulgado uma nota com o título ‘Somos rubro e negros’,, dizendo que não mediria esforços para identificar os responsáveis. A nota do clube ainda frisava “Racismo é inaceitável e, mais do que isso, crime.

O delegado do PARANÁ responsável pelo caso classificou as cenas como abomináveis e contou inclusive o que disse a torcedora no momento em que ela se apresentou na unidade.