O mês de janeiro terminou com temperaturas dentro da média climatológica em Curitiba, com atuação do fenômeno El Niño no Oceano Pacífico, que impulsiona dias de temperaturas mais altas. Segundo a meteorologia o restante do verão ainda deve ser marcado pelo calor.

Em Curitiba, a média das máximas em janeiro foi de 27,1ºC, justamente o valor médio da climatologia para esse mês. Mas a capital paranaense registrou picos de calor extremo em alguns dias. Foi o caso do dia 8, quando a máxima chegou aos 35,4ºC em medição do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET). Esse foi uma das maiores temperaturas na capital paranaense desde do início das medição pelo INMET em 1961.

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Segundo o meteorologista Piter Scheuer, o restante do verão deve ter registro de temperaturas altas, com os maiores valores nas regiões próximas da Argentina e Paraguai.

Ele também explica que o fenômeno El Niño deve iniciar um processo de enfraquecimento, fazendo com que seus efeitos não sejam mais sentidos na Região Sul.

De acordo com o Serviço de Mudanças Climáticas Copernicus (C3S), da União Europeia, nesta quinta-feira (8), o mundo registrou o mês de janeiro mais quente da história em 2024, impulsionado por efeitos das mudanças climáticas causadas pelo homem e o fenômeno climático El Niño.

Segundo a Administração Nacional de Oceanos e Atmosfera (NOAA), os modelos meteorológicos indicam que o Oceano Pacífico deve retornar para um período de normalidade das temperaturas entre os meses de abril e junho.