O Tribunal de Contas do Estado (TCE) participa, em parceria com o governo do Paraná, do processo de análise técnica das câmeras corporais que serão usadas nos uniformes da Polícia Militar do Paraná. A análise leva em consideração não só o preço, mas também a qualidade dos equipamentos que devem começar a ser utilizados a partir do mês de abril.

Neste mês de março, as câmeras estão em fase de testes na unidade de inteligência da Polícia Militar em Curitiba.

O conselheiro do Tribunal de Contas do Paraná (TCE-PR), Fabio Camargo, falou sobre o trabalho do órgão na aquisição dos equipamentos.


SAIBA MAIS:


Fabio Camargo esteve no Comando-Geral da Polícia Militar, na terça-feira (19). O conselheiro disse que o tribunal acompanha o processo que trata da compra das câmeras desde o processo licitatório.

O uso dos dispositivos faz parte de reivindicações de algumas instituições, como Tribunal de Justiça do Paraná, Ministério Público, OAB, entre outros órgãos. O objetivo do uso dos equipamentos é diminuir e, até mesmo, inibir incidentes que envolvam o uso excessivo e desproporcional de força policial e assim promover uma abordagem mais responsável. Além disso, pode ser uma forma de proteger os próprios agentes de segurança, já que as câmeras são projetadas para gravar interações entre policiais e cidadãos durante operações e podem fornecer evidências decisivas em investigações e processos legais.

As câmeras corporais são dispositivos que registram áudio e vídeo durante as abordagens policiais e documentam de forma imparcial e objetiva o andamento das ações.

De acordo coma Polícia Militar, serão distribuídas 300 câmeras nos grandes centros urbanos do estado. Desse total, 60 câmeras serão destinadas à Polícia Rodoviária Estadual, 24 ao Batalhão de Polícia de Fronteira e 24 à Companhia Independente de Rondas Ostensivas com Aplicação de Motocicletas. As outras 192 câmeras serão destinadas aos batalhões de Curitiba, Londrina, Maringá, Ponta Grossa, São José dos Pinhais, Colombo e Paranaguá.