Segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Curitiba, a taxa de retransmissão do vírus, que indica o número de novos contaminados para cada pessoa que estiver na fase ativa da doença, está em 0,77, ou seja, a cada pessoa infectada a transmissão do vírus acontece para menos de uma pessoa.

Como efeito de comparação, no dia 07 de janeiro, a taxa Rt estava em 3,4, ou seja, cada pessoa infectada podia retransmitir o vírus para mais de três pessoas.

O médico infectologista Moacir Pires Ramos ressalta, no entanto, que o pico de casos ainda deve ser atingido nas próximas semanas, pois, segundo ele, o retorno das aulas com as crianças sem o ciclo vacinal completo pode fazer com que o número de pessoas com potencial de transmissão volte a subir.

De acordo com o Painel Covid-19, a média móvel de casos também registrou queda na comparação com as últimas semanas. No dia 23 de janeiro, por exemplo, a média móvel diária estava em 3.124 e, nesta quinta-feira (3), estava em 2.263.

Moacir Pires Ramos ressalta que a variante Ômicron, que já se mostrou mais transmissível do que outras variantes da doença, continua causando casos graves, mas frisou que a vacinação é uma importante aliada para o controle da pandemia.

Segundo a secretária municipal de Saúde de Curitiba, Márcia Huçulak, nesta semana já foi observada uma redução de 20% a 30% no número de atendimentos de pacientes com sintomas respiratórios nas Unidades de Saúde.

Márcia Huçulak, disse ainda que a transmissão da doença do final de dezembro para o começo de janeiro foi significativa e lembrou que a vacinação foi importante para que os casos não refletissem tanto nos leitos de UTI e enfermarias.