Após oito dias, a Polícia Civil do Paraná (PCPR) localizou o homem, de 27 anos, na tarde de segunda-feira (5), na zona rural de Campo Magro, na Região Metropolitana de Curitiba. O homem é suspeito de ter assassinado o frentista em um posto de combustíveis na região Central de Curitiba. O crime aconteceu na manhã do dia 28 de julho, um domingo.
Diego Valim, delegado que comanda a investigação na Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), falou sobre a prisão do suspeito.
Segundo levantamento, o homem tem dois registros na polícia, um boletim de ocorrência por tráfico de drogas e outro por perturbação de sossego. No entanto, Diego Valim acredita que ele tenha sido absolvido no caso de tráfico de drogas.
O delegado ainda vai investigar sobre o fato, que foi relatado pelas testemunhas, de que o suspeito teria tentado atirar em mais duas pessoas que estavam no posto.
Por orientação dos advogados, o suspeito ficou em silêncio desde o momento da prisão, segundo o delegado.
A polícia ainda investiga a participação de outra pessoa que pode ter ajudado o suspeito no dia do crime.
Além da prisão, também foram cumpridos mandados de busca e apreensão na residência do investigado e houve a quebra de sigilo dos dados dos dispositivos eletrônicos.
Conforme o que já foi investigado até o momento, o suspeito teve uma discussão com o frentista por causa de um galão de combustível. Depois de aproximadamente meia hora, o homem voltou, agrediu o frentista, que revidou, e os dois foram contidos por outros funcionários do posto.
No entanto, por volta das 6h, o suspeito voltou armado, foi na direção do frentista e atirou. O rapaz ainda tentou correr, mas morreu antes da chegada do socorro.
A CBN Curitiba procurou a defesa do suspeito. Por meio de nota, a defesa disse que “apesar de ter manifestado, perante a Autoridade Policial e também por petição endereçada ao Juízo, sua plena disposição de atender ao chamado das autoridades, James foi preso”. A defesa também alega que solicitou acesso aos elementos da investigação e que o suspeito está a disposição para quaisquer esclarecimentos.
A defesa também diz que “durantes todos esses dias, buscou-se acesso a elementos já documentados que, apesar de serem amplamente noticiados pela imprensa, não foram fornecidos à Defesa, que teve acesso parcial ao apurado no bojo do Inquérito Policial” e que até o momento “não foi possível obter pleno acesso ao caderno investigativo, nem mesmo à decisão que decretou a prisão do investigado, apesar das declarações das Autoridades Policiais. Esta Defesa, por fim, ainda busca se inteirar das informações, e oportunamente apresentará novas manifestações.”