Uma suspeita de bomba mobilizou a Polícia Militar e o Esquadrão Antibombas na tarde de terça-feira (20), na Rua Comendador Araújo, no Centro de Curitiba. O motivo da confusão foi uma mala de viagem contendo uma série de objetos deixados em uma agência bancária. Equipes especializadas identificaram que o pertences eram inofensivos, dentre eles cabos, cintos, e até uma lâmpada. A operação levou quatro horas para ser concluída.

Das 12h30 às 16h30 a Rua Comendador Araújo ficou interditada entre a Visconde de Nácar e a Brigadeiro Franco, enquanto o Esquadrão Antibombas tentava identificar os objetos da mala. Eles foram acionados depois que um homem largou o item dentro do estabelecimento e não retornou para buscá-los, como explicou uma das funcionárias da agência, Silmara Vieira Marinho.

As equipes do esquadrão utilizaram um drone para avaliar o risco dos materiais suspeitos. Posteriormente, um dos integrantes da equipe entrou no local para averiguar os objetos, segundo o tenente Tiago Seiji.

Enquanto o risco de bomba não era descartado, duas quadras da rua Comendador Araújo foram evacuadas e acabaram causando transtorno para quem trabalhava na região. O supervisor de T.I, Reinoldo Canheto Junior, havia estacionado o carro na região antes da interdição.

Quando ele retornou do almoço foi surpreendido pela impossibilidade de sair com o veículo. Foi preciso aguardar o desfecho da situação para que ele pudesse seguir para Paranaguá, onde mora.

O comércio também suspendeu as atividades no período da tarde. A proprietária de uma loja na Rua Visconde do Rio Branco, Bruna Ariole, contou que a orientação da Polícia Militar foi para fechar o comércio e evitar a circulação no local como medida de segurança.

Apesar de causar susto e também curiosidade de quem observou o trabalho das equipes da polícia, a medida de isolamento faz parte do processo padrão no caso da suspeita de explosivos para evitar acidentes. De acordo com o tenente Tiago Sijei, em situações como essa é preciso acionar a polícia e não mexer nos objetos por conta própria.

A Polícia ainda deve analisar imagens de câmeras de segurança para identificar responsável que largou a mala na agência bancária. Segundo as autoridades, como a ameaça não foi confirmada, o suspeito não deverá responder por crime.