Antônio Hashitani era estudante do Centro Acadêmico de Medicina Mário de Abreu (CAMMA), da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), que emitiu uma nota na qual lamentou profundamente a morte do acadêmico de medicina que combatia voluntariamente na Ucrânia.

Segundo a nota, “Neste momento de tristeza, o Centro Acadêmico presta condolências e deixa os mais sinceros pêsames a todos os familiares e amigos de nosso colega”.

O Diretório Central dos Estudantes da PUCPR também emitiu uma nota para prestar sentimentos e manifestar apoio à família do Antonio Hashitani. Segundo o texto, “que a dor deste momento seja breve e a lembrança de quem partiu seja eterna. Nossa solidariedade e condolências para a família do nosso acadêmico nesse momento difícil de luto”.

De acordo com informações divulgadas pela Rede CNN, o soldado curitibano morreu em combate na da cidade de Bakhmut, localizada no Nordeste da região de Donetsk, na Ucrânia, que fica a cerca de 250 km da fronteira com a Rússia.

Segundo informações, o soldado morreu no dia 2 de agosto, na linha de frente mais sangrenta da guerra no momento.

Essa foi a quarta morte de combatente brasileiro desde o início da guerra entre Rússia e Ucrânia, em fevereiro de 2022.

Conforme a CNN, até o fim de semana, a embaixada brasileira em Kiev não havia recebido a confirmação da morte do soldado. Geralmente, o governo ucraniano demora alguns dias para enviar as informações de morte de estrangeiros aos serviços diplomáticos.

Já a embaixada do Brasil faz apenas o registro das certidões de óbito, pois as autoridades que representam o país não são responsáveis pelos brasileiros que participam da guerra.

O processo de traslado do corpo, assim como pagamento de indenizações, são de responsabilidade do governo ucraniano, que geralmente crema os corpos dos combatentes e envia as cinzas para as famílias.

Há estrangeiros de vários países que lutam pela Ucrânia desde o início do conflito.