Subiu para 63 mil o número de pessoas afetadas pelos temporais e as fortes rajadas de vento registradas dos últimos dias em 89 cidades do Paraná. Ao todo, 32 mil casas foram danificadas e 4,6 mil pessoas ficaram desalojadas e 2,6 mil permanecem na situação. As informações são de boletim atualizado da Defesa Civil do Paraná.

A Copel informou, por meio de nota, que ao todo, 66,5 mil unidades consumidoras estão sem energia no Paraná e 2,6 mil serviços emergenciais estão pulverizados por todas as regiões – dos quais 1,2 mil estão nas regiões Oeste e Sudoeste. Cada serviço emergencial representa um ponto diferente da rede elétrica que sofreu um dano e precisa ser verificado e reparado.

No momento, os municípios mais afetados são Toledo, Cascavel, Terra Roxa, Brasilândia do Sul, Guaíra, Santa Helena, Cafezal do Sul, Nova Santa Rosa, Corbélia, Palotina e Esperança Nova. União da Vitória e Prudentópolis, por conta das chuvas intensas do final de semana, também demandam grande mobilização das equipes da companhia.

A cheia em toda a bacia do rio Iguaçu por conta das chuvas frequentes e intensas levou também ao aumento no volume de água que chega às Cataratas que, hoje (30), está com vazão próxima a 24.000 m³/s. Há tendência de queda nesse número, mas a previsão é de que a vazão média diária desta segunda-feira seja a quarta maior desde 1978, quando a Copel começou a monitorar a região. O recorde foi registrado no dia 11 de julho de 1983, que teve vazão média de 37.181 m³/s, seguido pela média de 31.390 m³/s no dia 30 de maio de 1992, e de 30.023 m³/s em 9 de julho de 2014.

A Copel informou ainda que mantém contato permanente com a Defesa Civil, que orienta os moradores e prefeituras a respeito das providências a serem tomadas diante dos cenários registrados em cada usina. A Companhia reforça que as comunidades ribeirinhas e frequentadores dos rios devem aumentar a atenção nesses períodos de cheia. Quando as usinas estão com comportas abertas e vertendo, a correnteza aumenta tanto acima quanto abaixo da barragem e o risco de afogamentos e acidentes com embarcações também é maior.