O Sindicato alegou que a requisição de comprovante de vacina é necessária, pois o número de infectados pela Covid-19, no Paraná, apresentou alta nas últimas semanas. A instituição tomou como base dados divulgados pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), que registrou 9.492 novos casos e sete novas mortes, na última terça-feira, além da confirmação do primeiro caso da Variante Ômicron no estado, também divulgada na semana passada.

O presidente do Sindicato dos Professores de Ensino Superior de Curitiba e Região Metropolitana (Sinpes), professor Valdy Perrini, disse que o debate sobre o passaporte da vacina remete às discussões que aconteceram sobre a vacina da varíola, em meados de 1904.

Segundo o sindicato, no mês de fevereiro, milhares de estudantes e cerca de cinco mil professores devem voltar às aulas nas instituições particulares de ensino superior de Curitiba e Região Metropolitana. De acordo com o presidente do Sinpes, o Brasil deveria seguir o exemplo de outros países que exigem o documento e destacou que as pessoas contrárias à imunização devem permanecer no ensino a distância.

O professor Valdy Perrini disse que o sindicato é categórico na exigência de comprovante de imunização para todas as pessoas que pretendem frequentar o ambiente acadêmico.

Já o Sindicato das Escolas Particulares do Estado do Paraná (Sinepe) não entende que seja necessária a cobrança de passaporte vacinal, ou qualquer outro tipo de comprovação de vacina contra Covid-19, dos estudantes para o início do ano letivo de 2022.