A Câmara Municipal de Vereadores de Curitiba realizou mais uma reunião sobre a tarifa zero para o transporte coletivo na cidade. A reunião aconteceu nesta terça-feira (30) e contou com a presença de parlamentares e representantes de empresas e do sindicato do setor.

Dentre os convidados, estava Angelo Gulin Neto, vice-presidente do Sindicato das Empresas de Ônibus de Curitiba, o Setransp. Na fala, também participou Luiz Alberto Lenz César, diretor executivo do sindicato, onde debateram as possibilidades para o transporte na cidade.

Angelo explicou que existe uma tarifa técnica e uma tarifa social para o preço da passagem. Para ele, o cálculo precisa levar em consideração o subsídio para o passageiro, que deve ser aplicado por parte da prefeitura. Em Curitiba, a responsabilidade, neste caso, é da URBS.

Ele disse ainda que os valores são determinados pelo órgão da prefeitura. Por outro lado, diante dos custos, é difícil que as empresas modifiquem os preços das tarifas, por conta dos valores estabelecidos pelo sistema.

Durante a reunião, o diretor Luiz Alberto afirmou que cada realidade de um município é diferente. Ele alertou que a tarifa zero para Curitiba é inviável, o que, para ele, poderia causar um grande problema em todo o sistema.

O custo do sistema do transporte coletivo na capital paranaense é de R$ 84 milhões por mês, e a tarifa para o passageiro está em R$ 6. Para os trabalhadores com carteira assinada, há a opção de se descontar 6% do salário na folha de pagamento, que é revertido para o vale-transporte.

A CBN Curitiba procurou a URBS para obter detalhes a respeito das declarações dos representantes do sindicato. Até o momento da publicação da reportagem, não obteve retorno. O texto será atualizado quando houver um posicionamento do órgão regulamentador do transporte na cidade.