Segue em curso a investigação do suposto e-mail enviado a Renato Freitas e a outros parlamentares com ofensas racistas, um dia antes da reunião do Conselho de Ética que revelou os votos dos parlamentares. A Corregedoria da Câmara Municipal de Curitiba tem prazo para concluir os trabalhos.

A sindicância foi aberta no último dia 11 de maio e segue sob a responsabilidade da corregedora da Câmara Municipal de Curitiba, vereadora Amália Tortato (NOVO). A parlamentar confirma que os trabalhos estão adiantados, mas não pode dar mais detalhes.

 

O vereador Renato Freitas denunciou o recebimento do material no dia 9 de maio. Segundo ele, o e-mail veio assinado pelo colega Sidnei Toaldo, que foi também foi o relator na comissão que teria investigado a denúncia de falta de decoro parlamentar. Isso inclusive foi citado na liminar concedida pela juíza Patrícia de Almeida Gomes Bergonse, da 5ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Curitiba, que suspendeu a sessão plenária que estava marcada para esta quinta-feira a tarde, para cassação do mandato do vereador Renato Freitas.

Segundo o despacho, até que sejam apuradas todas as circunstâncias que envolvem as injúrias raciais, Sidnei Toaldo deve ser afastado da relatoria.

A mensagem eletrônica se referia ao Processo Ético Disciplinar que e foi enviada um dia antes da reunião do Conselho de Ética. O texto traz frases como “volta para a senzala” e “vamos branquear Curitiba”, com ameaças também aos vereadores Carol Dartora (PT) e Herivelto Oliveira (Cidadania). Nossa reportagem segue aguardando a resposta da assessoria do vereador Sidnei Toaldo, que já negou ter partido dele a iniciativa de enviar o contéudo ofensivo.